Trupe Circuluz realiza circulação em oito cidades de Pernambuco

O projeto Trupe Circuluz na Rota da 232 tem o incentivo do Funcultura e passará pelas regiões do Agreste, Mata Sul e pelos Sertões do Moxotó e Pajeú de Pernambuco

A Trupe Circuluz inicia uma circulação com o Projeto “Trupe Circuluz na Rota da 232” que irá levar os espetáculos Circuluz Brincante e Circo Trupiada para oito cidades que margeiam a BR 232. O projeto tem o incentivo do Funcultura e passará pelas regiões do Agreste, Mata Sul e os Sertões do Moxotó e Pajeú de Pernambuco, circulando pelas cidades de Gravatá, Tacaimbó, Vitória de Santo Antão, Chã Grande, Arcoverde, Custódia, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada.

O projeto será uma oportunidade para compartilhar com o público um pouco das experiências adquiridas ao longo da trajetória de 11 anos do grupo, criando e fortalecendo novos circuitos culturais a partir da ação da arte pública.

Os dois espetáculos dessa circulação compreendem pesquisas da trupe em torno da comicidade popular misturando-as, teatralizando-as com elementos circenses e da palhaçaria. São trabalhos em que desenvolvemos leituras autorais de esquetes tradicionais circenses, gags e reprises, conectando a poética da palhaçaria e seus fundamentos, como: a entrada, as duplas e trios, o jogo de improvisação.

Espetáculo Circuluz Brincante

O espetáculo é fruto de laboratórios de iniciação que teve início em 2009 com o apoio da FUNARTE/MINC, que possibilitou a sua montagem e posteriormente, após ser contemplado no Prêmio Miriam Muniz colocamos a bagagem na estrada e viajamos o Brasil em circulação no ano de 2010.

A peça é um dos primeiros trabalhos realizados e produzidos por uma mulher palhaça negra para a rua, ou seja, buscando protagonizar solos e espetáculos. A palhaça Keke Kerubina protagonista do Circuluz é construída a partir da investigação dos brinquedos populares e suas corporeidades, frisando aí aspectos como a catirina, a comicidade popular, aberta e grotesca, o canto e a dança popular.

A palhaça Keke Kerubina é concebida a partir das referências cômicas femininas presentes na cultura popular nordestina, nesse sentido a mulher brincante e suas diferentes manifestações e facetas são a inspiração poética desse trabalho

Espetáculo Circo Trupiada

O espetáculo é uma mistura entre cultura popular, circo e palhaçaria, tendo como espaço cênico a Rua e mantém os elementos fortes do circo (imprevisibilidade, surpresa, inverossimilhança, ludicidade, comicidade) dialogando com simbologias da cultura popular (danças, musicalidade e dramaturgia). São as palhaças Keke Kerubina, Muvuca e o palhaço Parafina que realizam essa costura de possibilidades, flertando abundantemente com a roda, a partir da comicidade popular.

A mistura entre cultura popular, circo e palhaçaria, tendo como espaço cênico a RUA. Nesse sentido, o espetáculo mantém os elementos fortes do circo (imprevisibilidade, surpresa, inverossimilhança, ludicidade, comicidade) dialogando com simbologias da cultura popular (danças, musicalidade e dramaturgia).

Trupiada é um termo que advém da cultura popular e remete a coletivo, bando, brincadeira, ação de brincar, e são essas significâncias que impulsionam esse trabalho. O grupo brinca coletivamente no universo do circo e da cultura popular, experimentando, gags, aparelhos e números circenses a partir de uma teatralidade singular conquistada com a pesquisa de “bando”.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Iure Lira, Marília Vilas Boas, Raquel Franco

Direção: Raquel Franco

Designer Gráfico: Marília Vilas Boas

Produção: Alexandre Menezes e Raquel Franco

Assessoria de Imprensa: Sandro Barros

Fotografia e Vídeo: Adriano Lima e Zé Gabriel

Sonoplastia: Iure Lira

Contra Regra: Janilson Puran e Marcio Sillva